"Porque a poesia é a ignorância propositada de coisas estúpidas que os políticos e politizados tomam a sério para adiarem o real humano que exige um mundo sem metrificadores que vivam à custa dela. E a isto chamo eu escrever para o povo, como o Pessoa, que não gostava do gesto moscovita, e acabou popularíssimo. O povo, personalidade colectiva de todos os contrastes e fantasias, que, por estar na infância, inventa tutores, deletérias emanações do povo que deixarão de ser inventadas no dia em que Antonin Artaud não for para o manicómio por garantir que os homens são deuses."
Natália Correia, A Estrela de cada um
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